terça-feira, 16 de outubro de 2012

Além do Véu

Enquanto meus olhos observam o mundo, enquanto meus ouvidos escutam a dança diária, fecho as janelas do carro, ligo o ar e me desligo. Para onde vou todos os dias? Muitas perguntas e respostas vem no pensamento! Já não olho mais o mundo com
 o olhar de uma criança, já não olho mais um mundo com o olhar de uma pessoa qualquer, que vive a vida compassada em rotinas calculadas e previsíveis.
As vezes me perguntou, porque cheguei tão longe no pensar, achava que saber e conhecer, saber modificar e saber manipular as situações. Fariam as pessoas mais felizes, dai olho para todos os lados e percebo que a criação é muito maior, que as vezes a ilusão que muitas pessoas vivem, trás para eles momento de felicidade e paz.
Em contra partida, o tempo passa e começo a sentir que não sou mais aquele garoto que corria o dia todo e corpo nem reclamava, aquele garoto que a noite inteira “amava” e no outro dia queria mais. O corpo envelhece e mente amadurece.
“Gn:1:28: E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.”
Começo a ver singularidade das coisas, começo a enchegar algaritimos muito bem estruturado e com propósitos muitos maiores. que criação é está? Para onde iremos? qual é o motivo de tudo isso? Cada peça desta maquina, leva a uma situação pré-programada. Como posso às vezes enxergar o futuro sem ao menos um dia ter tocado ele.
Abro os olhos e vejo além do véu da ilusão e vejo que não existe nada de belo lá, que não existe nada de alegre, tudo é racional e programável assim como você e eu
Marcelo Roldão Matos
16/10/2012 ~01:28