quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Quando Morremos?

Na concepção de uma novo nascer, vem se ao mundo um ser e este com um uma nova maneira de pensar. No olhar do pai, o orgulho e no da mãe a felicidade, vem-se ao mundo um novo. Os dias e anos se passam e cada dia a criança estas mais forte, seu sorriso, sua energia contagia a casa e enche a vida da família de alegria.
E chega a adolescência a rebeldia e incerteza do amanhã faz o jovem entrar em conflito com sigo mesmo e leva a fazer coisas que nunca fez. o mundo em sua volta é muito cheio de obstáculos e desafios, dentro de si um pensamento de renovação e fora um pensamento de tradicionalismo.
Assim o jovem agarra com todo sua força e coragem em busca de um novo, mas acaba nunca chegando a nada. Com isso sua energia vai acabando até chegar num estado de conformismo e conflitos com sigo mesmo, sua chama interna se apaga e o leva a um colapso mental que deixa totalmente triste e sem saída.
Ao chegar na fase adulta já estas totalmente domesticado e alinhado por um sistema que opõe e não deixa criar, sua mente padece e sua alma adormece.

Quando realmente morremos?


A morte em meu ponto de vista, pode acontecer nesta vida ainda, podemos nascer e morrer em um mesmo corpo. Acontece que muitas pessoas deixam sua luz se apagar e acabam por entrar num estado de profunda depressão, acham que o mundo e todos estão contra si, perdem o amor próprio e ao próximo, se fecham num mundo escuro e sem saídas, trancados num corpo carnal, a conexão do ser com sua alma já não é mais a mesma. Todas aquelas energias, todas alegrias não existe mais, nessa tentativa de mudar ou fazer diferente, acabam por pisar no mesmo erro.
Perdemos o senso do que é real, para mim a vida e real é uma enganação criada para nos libertar de todos os vícios, pecados e tentações, etc. Mas quando deixamos nossa luz se apagar e entramos num estado depressivo, pode ter certeza, você já estas morto. Sua alma já foi retirada de você e só resta seu corpo e seu espírito.
Mas como eu disse, podemos nascer e morrer varias vezes em uma mesma vida, é só saber, que o amor ao próximo estas acima de tudo, pois o amor é presença fiel de Deus agindo em sua vida, e ele sempre acredita na sua infinita bondade que, você pode um dia encontrar a felicidade eterna aqui e no outro lado da vida.
Marcelo Roldão Matos
21/08/2008~

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O Lápis

Olho o lápis em cima da mesa e tento imaginar o peso e sua dimensão, e esta imagem fica em mim, no mesmo instante escuto um barulho, deve ser uma batida de carro, abro a janela e vejo um corpo no chão, foi um atropelamento, e volto a lembrar do lápis que ainda continua lá no seu mesmo lugar parado, sem vida e emoção, enquanto isso meu coração bate forte pelo susto tomado, mas me recupero e saio. Ao sair, passei perto do corpo, havia um parente chorando próximo a vítima, uma quantidade de energia gigantesca dissipava das pessoas enquanto eles se comoviam ao olhar aquela cena, aquele corpo ao chão sem vida.

Peguei o ônibus em direção ao centro da cidade, o trânsito estava engarrafado, caos total nas ruas, calor de 40 graus e algumas pessoas dentro do ônibus estavam com mal cheiro, olhei no rosto de alguns e percebi que muitos estavam cansados, exaustos e se perguntando para si próprio: será que isso é viver?. E aquele questionamento que sempre nos perguntamos, o porque de estar aqui neste mundo.
Assim o ônibus chega no meu destino, logo desci e vi uma senhora que devia ter uns 80 anos, caminhava devagar, sem força, devia estar com muitas dores, mas ela me parecia forte e resistia. No outro lado da rua, um garoto cometia um assalto e em frente a isto um ambulante vendendo suas mercadorias. O dia continuava e a noite chegava devagar, os rostos mudavam na rua, algumas mulheres vendendo seus corpos e também alguns travestis, um outro tipo de comércio apareceu.Após ter terminado minhas tarefas retorno para casa, chegando, observo que o corpo ainda está ali. O movimento de pessoas curiosas continuava os mesmo, muitos se comovendo com aquilo e liberando uma carga de energia com suas emoções. Não dou muita bola e entro em casa, novamente observo o lápis e ele continua no mesmo lugar, imóvel sem sentimento e/ou emoção.
Ao observar isso, chego numa conclusão e me questiono: Quem realmente está vivo? O lápis ou eu? O simples fato de o lápis ficar parado no mesmo lugar o dia todo e eu ter vivido um dia intenso, faz de mim o observador, ou o lápis me observa?. Estou sentando sobre a cadeira, a cadeira está sobre o chão que pertence a este planeta. Na medida que vou me distanciando do planeta em meu pensamento, concluo para aqueles que olham do outro lado do universo. Eu em relação ao planeta estou parado, minhas dimensões no espaço são nulas assim como a do lápis. Dai me pego a pensar, eu vivo uma vida toda, ando pelo mundo, faço revoluções e o observador que está no outro lado do universo, só enxerga um ponto que é o planeta, e neste mesmo planeta existe um lápis e eu que nossas dimensões são nulas perto da imensidão da escuridão. O observador do outro lado conclui que se eu e o lápis estamos parados e imóveis é porque não temos vida.
Depois desta conclusão, minha vida não foi mais a mesma, comecei a agir diferente, guardava minhas emoções e toda a minha energia para as coisas que me faziam feliz e para as outras agia como o lápis. Pois na imensidão do universo a única coisa que viaja em ondas são as energias eletromagnéticas (luz, ondas de rádio e sentimentos humanos...) sendo que os sentimentos que geramos aqui viajam no espaço, mas os que têm mais potência são aqueles que são gerados a partir de um evento de dor, decepção e tragédia. Nos últimos tempos se olharmos nos rostos das pessoas, nas ações do ser humano, a única coisa que ele transmite para o cosmo é dor e sofrimento, enquanto nas outras ações boas agimos como o lápis. Aceitamos a vida do jeito que é, e damos as costas para as coisas que nos fazem felizes. Passamos a transmitir dor, sofrimento, arrependimento e obsessão. E o observador que está no outro lado do universo não consegue entender o porque que aquele ponto transmite tanta energia ruim. O mesmo não sabe dizer se é o lápis ou nós que somos os seres viventes neste universo de múltiplas verdades.

Marcelo Roldão Matos
15/08/2008 ~






segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O QUE SERÁ QUE VOCÊ PENSA QUANDO DIZEMOS EXTRATERRESTRE!

Percebi que existe uma discussão muito forte entre duas linhas de pensamentos, pessoas fanáticas e presas em somente uma idéia e um outro grupo de mente aberta que acredita nas impossíveis possibilidades. Com isso tudo eu fico pensando o que será que as pessoas pensam quando falamos em extraterrestres, porque não aceitamos outras idéias, por exemplo. Na existência de outros planos além dos três que conhecemos, que o universo não seja realmente da forma que vemos, ou o fato de existir vida inteligente em outros planetas.

Muitos religiosos acreditam que JESUS virá nos finais dos tempos para governar o planeta, mas de onde ele virá? Vai simplesmente surgir do nada? Ou simplesmente virá dos céus? Só o simples fato de ele não estar no nosso planeta terra, faz dele um EXTRATERRESTRE. O problema é que tem muitas pessoas que quando falamos em extraterrestre, já imaginam aqueles seres de cabeça grande, de corpo pequeno e olhos grandes, mas na verdade extraterrestre é qualquer tipo de vida ou matéria que tem origem de fora do nosso planeta, um simples meteorito que cai na terra é um extraterrestre, os elétrons que bombardeiam nossos pólos terrestres formando aurora boreal, são elétrons extraterrestres, a luz provida do sol que é energia vital para todos e qualquer ser vivente neste lugar perdido na imensidão do universo, é luz extraterrestre. Então quando um ser pensante, um estudioso de mente aberta fala ou escreve em extraterrestre se refere a isso.

Mas tem aqueles que ficam presos em uma mesma história para “bebê dormir”, e nunca vão conseguir entender sobre vidas em outros planetas, nunca vão entender sobre o cosmo, nunca vão entender sobre a evolução do ser humano e outras discussões do mundo moderno. Eu tenho mente aberta para questionamentos, não acredito em tudo que a ciência e religiões divulgam. Temos que ter respeito um com as cresças dos outros, eu não quero que vocês sejam os mesmos que colocaram na fogueira, muitos cientistas, muitas pessoas com uma carga de conhecimento elevada, não quero que seja os mesmos que viajaram pelo mundo e colonizaram povos e destruíram e devastaram com todas as culturas, não quero que você seja um capitalista e egoísta preso neste plano material, preso neste pontinho no meio do nada chamado planeta Terra.

Marcelo Roldão Matos
11/08/2008
10:00~